Mês vocacional- dia do Padre

 

 

Objetivos

Conscientizar os catequizandos a respeito da responsabilidade, de cada um, para com as vocações, bem como da importância de descobrirmos e vivermos nossa vocação.

 

Preparação para o encontro

Bíblias; cópias das atividades.

 

Acolhida

Oração Inicial: Vinde Espírito Santo.

 

Escrever no quadro a frase:

“Vocação é o olhar de amor de Deus para uma pessoa!”. O Papa João Paulo II

 

Ver

Perguntar:

O que vocês entendem quando lêem esta frase?

O que é vocação?

Vocação é uma palavra que vem do latim "vocare" que significa "chamado".

Quando alguém nos chama nós devemos atender e dar uma resposta.

O que quer dizer “o olhar de Deus para uma pessoa”?

 

Você sabe qual é a nossa primeira vocação? É à vida.

Deus nos chamou pelo nome e nos conhece desde o ventre de nossa mãe. Todos nós somos chamados por Deus a realizar algo em nossa vida.

 

Somos também chamados à santidade

Deus chama a cada um de nós a sermos santos, e isto não é impossível porque temos o exemplo de vários santos de nossa Igreja e muitas deles eram crianças como você.

A vocação é o chamado que Deus faz para todas as pessoas, seja em particular ou em grupo, mas sempre em favor da comunidade. A cada domingo deste mês vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma das vocações. O chamado de Deus nos deixa a liberdade de escolha, de responder sim ou não ao caminho indicado por Ele com total doação, disponibilidade e entrega. Como é bonito saber que Deus quer precisar da gente para que seu Reino aconteça no mundo.

 

Iluminar

Vocação é um desafio de Amor!!



Ao passar, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu-o. (cf. Mateus 9, 9).

Vocação é o ato de chamar, escolha, pré-destinação. Parte de alguém que chama e outro que ouve o chamado, portanto, requer uma resposta, uma atitude como a de Mateus diante de Jesus.

Ler Mt 9,9-13.

Vamos refletir quem era Mateus, um cobrador de impostos, que prestava um serviço terceirizado para o governo Romano, tinha uma vida toda baseada naquilo que fazia, tinha amizades, vida social e com certeza muitos inimigos, pois além de cobrar imposto tirava aquilo que o povo não tinha. Jesus é a primeira pessoa a não julgar Mateus pela aparência e por aquilo que ele fazia.  Jesus lança um olhar de confiança, que vai além, que enxerga Mateus por dentro, não exclui, chama, convoca para algo novo que nem ele pensava que era capaz de dar. Quem chama confia, capacita, tem a coragem de ariscar, na certeza de que o outro é um grande mistério a ser desvendado.

Bastou Jesus dar um voto de confiança para Mateus, acreditar nele, dizer que era possível ele verdadeiramente ser diferente, ser feliz. Vocação é essa possibilidade de sair de si, de encontrar o significado fora de si, numa oblação da vontade, uma entrega total, que com certeza, se é uma vocação verdadeira, acaba sendo fonte de realização pessoal. Não é fuga, nem um plano puramente pessoal, vocação é vontade de Deus, ela é uma aliança entre a vontade de Deus e daquele que é chamado.

Quando não se esta no lugar certo, a pessoa não é plenamente realizada em sua vocação. Vocação é a realização da vontade de Deus, mas Ele não retira a nossa liberdade de escolha e opção por algo que pode dar certo ou não, mas nem por isso, deve me privar de tentar, de buscar, de descobrir. Vocação é um passo de coragem, de maturidade, de sair de si e colocar muitas pessoas dentro do seu plano de felicidade. É a capacidade de fazer renuncias, de perder para ganhar depois, “pois quem quiser salvar sua vida vai perdê-la, mas quem perder sua vida por causa do evangelho vai salvá-la”. È saber ouvir e responder no tempo certo, pois vocação é missão, é vida e com a vida não se brinca.

 

1º Domingo de agosto– Vocação para o Ministério Ordenado – Dia do Padre
A vocação sacerdotal: são todos os bispos, padres e diáconos. São pessoas escolhidas do meio do povo, para servir ao próprio povo. A vocação sacerdotal é um chamado ao pastoreio, para conhecer, guardar, defender, orientar, santificar, ensinar, acolher e amar profundamente o seu rebanho.
Vamos aproveita e rezar juntos por todos os bispos, padres e diáconos, peça em especial pelo bispo de sua diocese, os padres e diáconos de sua paróquia.

 

Agir

Rezar em casa, durante a semana a Oração pelas Vocações.

 

Celebrar

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES E PELOS SACERDOTES

Divino Salvador, Jesus Cristo,/ concedei-nos sacerdotes santos,/ inflamados no fogo de vosso amor,/ totalmente doados à edificação da vossa Igreja./
E vós, ó Maria,/ Mãe dos sacerdotes,/ vós que sois a onipotência suplicante,/ socorrei-os a todos,/ nos trabalhos e dificuldades que se encontrarem./
Virgem Mãe e Rainha dos Apóstolos de Jesus,/ aumentai nas famílias/ o respeito e o amor ao sacerdócio; suscitai novas vocações sacerdotais e religiosas./ Guiai nossos seminaristas/ para que sejam mais tarde,/ dignos Ministros do Altar,/ santos e dedicados pastores do povo Cristão assim seja!

 

 


04 de Agosto

Vejamos quem é o Padre:

É alguém escolhido por Deus, dentro de uma comunidade, no seio de uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade.

Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos.

O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística , ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio.

O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho.

Padre é o modelo por excelência de Jesus Cristo, o bom Pastor. Por esse motivo ele deve ser como o Cristo Pastor. O Padre deve ser o pastor atencioso de seu rebanho.

Deve guiar por bons caminhos, orientando nas dificuldades e prevenindo quando necessário. Deve defender seus irmãos dos lobos modernos que devoram os menos esclarecidos e dos ladrões que atacam, que confundem e dispersam o único rebanho do Senhor.

Padre é o homem de Deus que deve estar no meio do povo: nas Paróquias, nas Pastorais, nos Seminários, nos Hospitais, nas Escolas e Faculdades, nos Meios de Comunicação Social, nas Comunidades Inseridas e entre os mais pobres e marginalizados... É um sinal de que o Reino de Deus existe entre nós.

Onde nascem as vocações?

Na família que reza unida;

Nos grupos de catequese, de adolescentes, de coroinhas ou acólitos;

Nos grupos de jovens, grupos missionários, grupos de vivência da fé;

Nas paróquias e comunidades eclesiais, onde o Padre deve ser o maior incentivador das vocações...

Eis a nossa mensagem para que tenhamos mais padres:

Vamos rezar sempre pelas vocações;

Façamos de tudo para incentivar os jovens e adolescentes para que sigam essa vocação;

Vamos falar bem da vocação sacerdotal na família, na escola, na catequese, nos grupos de adolescentes, de jovens...

Vamos implantar em nossa comunidade o trabalho vocacional, instituindo um casal ou uma equipe que se interesse pelas vocações, que promova, incentive e oriente os adolescentes e jovens a participarem dos encontros 
vocacionais;

Façamos de tudo para criar na comunidade um clima favorável ao o surgimento das vocações. Este é um trabalho conjunto exercido pelo Pároco, pelos jovens, pelos catequistas, pelas famílias, pelo Movimento Serra e 
demais movimentos, pelos que animam a liturgia e grupos de reflexão. Todos somos responsáveis para que tenhamos mais sacerdotes. O Papa João Paulo II, nos ensina: “Descei no meio dos jovens e chamai, não tenhais medo de chamar”. Devemos chamar sempre. Que tal fazermos algo concreto pelas vocações em nossa comunidade? O que poderemos fazer?

Fonte: www.sav.org.br

 

São João Maria Vianney

 

João Maria Batista Vianney, era de origem pobre e humilde, foi o quarto filho de Mateus e Maria Vianney. Nasceu pouco antes de irromper a Revolução Francesa em 08 de Maio de 1786 em uma pequena aldeia, Dardilly, que fica perto de Limonest, a dez quilômetros ao norte de Lyon, na França. Foi batizado no mesmo dia em que nasceu. No batismo recebeu o nome de João, ao qual acrescentou o de Maria por especial devoção à Maria Santíssima.

Desde a infância, manifestava uma forte inclinação à oração e um grande amor ao recolhimento. Muitas vezes era encontrado num canto da casa, jardim ou no estábulo, rezando, de joelhos, as orações que lhe tinham ensinado: o Padre-Nosso, a Ave-Maria, etc. Os pais, principalmente a piedosa mãe, Maria, cultivavam no filho esse espírito de religião e de piedade, que o levou a crescer na fé e ser devoto de Maria Santíssima.

Durante os anos da Revolução Francesa, quando a igreja da vila foi fechada pela perseguição religiosa, ele continuava a rezar. Para fazer isso, ele aproveitava algum tempo de seu trabalho, de cuidar de animais junto com seus irmãos, para rezar. Ele continuava a rezar, no final do dia, as orações habituais em casa com seus pais.

Ele gostava de ajudar os pais nas caridades que eles faziam, ajudando os necessitados. Quando jovem, caiu doente e passou quatorze meses nos hospitais de Lyon e de Roanne e não pode entrar para o serviço militar durante o império napoleônico, teve que viver escondido, exposto a graves perigos.

Desde pequeno queria ser padre a todo custo, mas esbarrou em dois obstáculos: pobreza e sobretudo a escassa inteligência. Em 1813, com vinte anos, ele ingressou no seminário Santo Irineu, em Lyon. Todos os cursos que devia fazer eram dados em latim. O problema surgiu de imediato; João Maria não entendia nada, e nas provas do primeiro mês tirou notas baixas, que o desclassificaram, mas estas notas não eram definitivas.

Insiste em entrar na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mas não é admitido pelas mesmas razões. Por causa disto, ele foi mandado de volta para Ecully, para estudar Teologia com seu amigo, padre Balley. O padre nesse tempo o ensinou na língua Francesa, língua do Vianney, e no final do curso ele fez as provas em Francês, e foi aprovado. Assim ele foi readmitido no Seminário.

No dia 02 de Julho de 1814 foi ordenado Subdiácono. João Maria continuou seus estudos na casa do amigo, padre Balley. Depois da batalha de Waterloo, quando os austríacos invadiram a região, João Maria foi a pé por falta de transporte, para Grenoble. Lá, no dia 13 de Agosto de 1815, ele foi ordenado padre, aos 29 anos de idade. No dia seguinte celebrou sua primeira Missa!

Ao Padre Vianney ninguém lhe fazia prognósticos animadores. Faltavam-lhe os apregoados dotes da razão que tanto faziam a grandeza dos séculos das luzes. Por essa razão, os padres estavam queixando-se ao bispo de Balley e pela mesma razão o bispo lhes respondera: “Não sei se ele é instruído; sei que é iluminado”. Começou a sua vida sacerdotal como ajudante do bispo Balley. O bispo Balley, continuou a dar ao padre Vianney os cursos de Moral e Teologia, Em Dezembro de 1817, o estado de saúde do bispo Balley agravou e ele faleceu.

Em Janeiro de 1818 veio o novo pároco para Ecully, mas ele tinha uma vida totalmente diferente do padre Vianney. Na verdade, o Padre Vianney era diferente. A par da simplicidade mais natural e de uma autêntica humildade, irradiava dele algo superior à inteligência, uma forma mais elevada de ver as coisas, que se manifestava nos conselhos que dava no jeito de conversar com as pessoas, de lhes ouvir os problemas e de lhes sugerir soluções ou confortá-las.

O Arcebispo de Lyon, Arquidiocese sede da Diocese de Ecully, sabendo dessa diferença pediu ao Vigário Geral Courbon, para informar ao padre Vianney, que ele seria transferido para a paróquia da Aldeia de Ars-em-Dombes. De nada mais que 200 a 300 habitantes, no dia 9 de fevereiro de 1818, uma sexta-feira, João Maria Batista Vianney chegou em Ars, para cuidar de uma capela semi-abandonada. Veio em uma carruagem, guiada por um paroquiano de Ecully, onde carregou seus pertences e uma biblioteca com trezentos volumes. Apesar de pequena instrução, gostava de ler livros.

Ao chegar à cidadezinha ficou meio confuso, porque a neblina cobria as casas. O entendimento foi difícil pois o menino, Antonio Givre, não sabia Francês e o dialeto de Ars era bem diferente de Ecully. Então perguntou ao garoto: “Menino, onde está Ars?” O menino apontou com o dedo dizendo-lhe: “É ali mesmo”. E João Maria Vianney disse ao menino: “Você me ensinou o caminho de Ars, e eu lhe ensinarei o caminho do céu”.

Essa predição era enfática, mas situada no tom romântico da época. Predição, ou não, o certo é que o pequeno pastor Antonio Givre morreu alguns dias depois dela. Um monumento de bronze, na entrada de Ars, lembra esse primeiro encontro. O Padre entrou no povoado levando muitos sonhos e esperanças. João Maria Batista Vianney era simples, por isso, quando chegou à paróquia de Ars, devolveu alguns móveis à proprietária, deixando somente o necessário. A sua alimentação era muito simples, apenas algumas batatas cozidas. Nem imaginava quanto iria sofrer ali dentro. Ars era pequena no tamanho, mas enorme quanto aos problemas: muitas casas de jogatina, de prostituição, de vícios, cidade paganizada. A capela estava sempre vazia.

Em 1818, Ars-em-Dombes era uma caricatura cristã. A fé não era vista com seriedade. A capela estava sempre deserta, o povo não freqüentava os sacramentos e o domingo era marcado por festas profanas. Aí ele dobrou seu tempo de oração. O Padre Vianney se pôs a rezar, fazer jejuns e penitência. Visitava as famílias e as convidava para a Santa Missa. Ars começou a transformar-se. Alguns começaram a ir à capela. A capela se enchia. Então o pároco fundou a Confraria do Rosário para as mulheres, e a Irmandade do Santíssimo Sacramento para os homens. Diante disso, os donos dos bares e organizadores de jogatinas começaram dura perseguição contra o Padre Vianney. Este chegou a dizer, “Ah, se eu soubesse o que é ser vigário, teria entrado num convento de monges”.

Ars Virou santuário com peregrinações. Pessoas cultas de outras cidade iam ouvir as homilias do Cura d’Ars. Quando algum padre lhe perguntava qual o segredo de tudo aquilo, o Padre Vianney lhe respondia: “Você já passou alguma noite em oração? Já fez algum dia de jejum?”.

Ele viveu toda a sua vida dedicada a Deus. Ele repousava de 02 a 04 horas no máximo por noite. Quando acordava ia a Igreja, rezava diante do Sacrário e depois ia confessar seus paroquianos. Eram inúmeras as pessoas que vinham se confessar com ele. Ele passou a maior parte de sua vida no confessionário. Chegava a ficar 14 horas confessando os paroquianos. Como era grande o número de pessoas, ele dividiu em vários confessionários, um para mulheres outro para homens, outro para doentes, etc. Ele marcava os horários para cada um.

O Cura d’Ars acreditava no poder da oração e do jejum e na resposta do bom Deus. Ele tinha em sua mente a exortação de São Paulo Apostolo: “Orai sem cessar” (1 Ts 5, 17). Não era orador, não falava com eloqüência, nas homilias perdia o fio da meada, atrapalhava-se, outras vezes não sabia como acabá-las cortava a frase e descia do púlpito acabrunhado. O mesmo acontecia na catequese. No confessionário, porém, estava sua maior atuação pelo mistério da Providência Divina. No aconselhamento das pessoas falava do bom Deus de forma tão amorosa que todos saiam reconfortados. Não sabia usar palavras bonitas, idéias geniais, buscava termos do quotidiano das pessoas.

No confessionário viveu intensamente seu apostolado, todo entregue às almas, devorado pela missão, integralmente fiel à vocação. Do confessionário seu nome emergiu e transbordou dos estreitos limites Ars-em-Dombes para aldeias e cidades vizinhas. Os peregrinos que desejavam confessar-se com ele começaram a chegar. Nos últimos tempos de vida eram mais de 200 por dia, mais de 80.000 por ano.

 

Corpo incorrupto de São João Maria Batista Vianney

João Maria gostava muito de São Francisco, por isso, ele estava inscrito na Ordem Terceira Franciscana. Ele amava os pobres e ajudava sempre que tinha dinheiro e principalmente na parte espiritual. João Maria gostava muito também de Santa Filomena, e muitos escritores vinham ouvi-lo falar dela, e escreviam vários livros. Um deles é o “Santa Filomena Virgem Mártir” segundo “Santo Cura d’Ars”. Ele queria construir uma igreja para a Santa Filomena, mas não conseguiu, e hoje atrás da sua igreja foi construída uma basílica em honra de Santa Filomena, onde seu corpo incorrupto repousa num relicário.

O seu coração está conservado até hoje em uma capela dentro de um relicário. O padre Vianney transformou o lugarejo de Ars em uma aldeia menos atéia, com mais amor a Deus do que aos prazeres terrenos. Toda vez, antes de começar a Santa Missa, ele tocava o sino, na torre em que ele construiu, para avisar que era hora do cristão rezar, lembrar de Deus. Ele próprio ensinava catecismo para as crianças. João Maria era de estatura pequena, mas de constituição robusta. Sua vida de intenso trabalho, pouca alimentação, jejum e penitência, provocou um enfraquecimento.

Aos 73 anos de idade, na terça-feira, 02 de Agosto de 1859, João Maria Batista Vianney recebe a Unção dos Enfermos. Na quarta-feira, 03 de Agosto, assina seu testamento, deixando seus bens aos missionários e seu corpo à Paróquia. Às duas horas do dia 04 de Agosto de 1859, morre placidamente. Nos dias 04 e 05, trezentos padres mais ou menos e uma incalculável multidão desfilaram diante do seu Corpo, em prantos, para despedir. Quando chegou à cidadezinha ninguém veio recebê-lo, quando morreu a cidade tinha crescido enormemente e multidões de peregrinos o acompanharam à última morada.

A Igreja, que pela lógica humana receara fazê-lo sacerdote, curvou-se à sua santidade. João Maria Vianney foi proclamado Venerável pelo papa Pio IX em 1872, beatificado pelo papa São Pio X em 1905, canonizado pelo papa Pio XI em 1925 e pelo mesmo foi declarado padroeiro de todos os párocos do mundo, em 1929. Esse é o Santo Cura d’Ars, cuja memória, celebramos no dia 4 de agosto.

A vida do Santo Cura d’Ars confirma o que São Paulo Apóstolo escreveu: “Mas o que é loucura no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e, o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; e, o que no mundo é vil e desprezado, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é, a fim de que nenhuma criatura se possa vangloriar diante de Deus” (1 Cor 1, 27-29).

São dois grandes pensamentos conhecidos do povo católico no mundo inteiro do sábio Santo Cura d’Ars. O primeiro é: “Deixai uma paróquia 20 anos sem Padre e lá os homens adorarão os animais”. E o segundo: “Quem não tem tempo a perder para Deus, perde seu tempo”. Louvado seja o bom Deus pelo Santo Cura d’Ars.

 

Frases

§     "Depois de Deus, o sacerdote é tudo".

§     "Ninguém pode recordar um benefício recebido de Deus, sem encontrar, ao lado desta lembrança, a figura de um padre".

§     "O Sacerdócio é o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo".

§     "Quando um cristão avista um padre deve pensar em Nosso Senhor Jesus Cristo".

§     "Se a Igreja não tivesse o sacramento da ordem, não teríamos entre nós Jesus Cristo"

§     "Quem coloca Jesus no Sacrário? O padre.

§     Quem acolheu nossa alma na entrada da vida? O padre.

§     Quem alimenta nossa vida na peregrinação terrestre? O padre.

§     Quem prepara nossa alma para comparecer diante de Deus? O padre.

§     É o padre quem dá continuidade a obra da redenção na terra".

§     "O padre deve estar sempre pronto para responder às necessidades das almas".

§     "No lugar onde não há mais o padre não há mais o sacrifício da missa".

§     "Deixai uma paróquia sem padre por vinte anos, e ai se adorarão os animais".

§     "Quando alguém quer destruir a religião, sempre se começa por atacar e destruir o padre".

§     "Quanto é triste um padre que não tenha vida interior. Mas para tê-la, é preciso que haja tranqüilidade, silêncio e o retiro espiritual".

§     "O que nos impede de sermos santos, a nós, os padres, é a falta de reflexão. Nós não encontramos em nós mesmos, não sabemos o que estamos fazendo. O que nos falta é a reflexão, a oração e a união com Deus".