3º artigo (Creio): Nasceu da Virgem Maria

Maria mãe de todos nós

 

Objetivos

Levar o catequizando entender quem é  Maria.

Despertar nos catequizando o desejo de imitá-la.

 

Preparação para o encontro

Bíblias;

 

Acolhida

Oração inicial: Ave Maria

Apresentação do tema .

Uma das devoções mais belas da Igreja Católica é à Virgem Maria, Mãe de Jesus; logo, mãe de Deus encarnado. É também nossa Mãe, Mãe da Igreja.

Sendo, a “Mãe de Deus”, jamais Maria pode ser uma “mulher qualquer”; seria uma ofensa ao Criador pensar assim. Ela foi escolhida por Deus, desde toda a eternidade, para ser a Mãe do seu Filho feito homem. Ela lhe deu a carne humana, sem a participação de um homem, mas sim, por obra do Espírito Santo.

É lógico que não foi Maria quem criou o Verbo de Deus; Deus é incriado, sempre existiu por causa própria. Mas Maria, por vontade de Deus, tendo em vista a salvação nossa, se tornou verdadeiramente a Mãe de Deus humanado, como dizia São Bernardo.

 

Ver

O Evangelho de São Lucas conta que Deus enviou o arcanjo São Gabriel a Nazaré, manifestando a Maria que tinha sido escolhida para ser a Mãe de Deus. Muitos quadros representam esta cena, que chamamos de Anunciação.
A conversação entre o arcanjo e a Virgem termina com esta aceitação humilde e confiada: "Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a sua palavra" (Lucas 1,38). Naquele mesmo instante realizou-se a ENCARNAÇÃO DO VERBO nas puríssimas entranhas da Santíssima Virgem, e nove meses mais tarde nascia Jesus - verdadeiro Deus e verdadeiro homem - em Belém.

Leitura: Lucas 1, 46-55.

No seu canto “Magnificat”, Maria disse: “Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada” (Lc 1,48b). De fato, nestes dois mil anos de Igreja, jamais ela deixou de ser proclamada bem-aventurada, glorificada e amada. A Igreja católica presta um culto adequado àquela que é a Mãe de Deus.

Maria é a filha predileta de Deus Pai, a Mãe santíssima do Filho e a Esposa do Espírito Santo.

Mas Maria não é uma deusa, não pertence a Trindade divina. Toda a Tradição da Igreja, desde o primeiro século, fala abundantemente de Nossa Senhora; razão pela qual lhe presta um culto especial, a “hiperdulia”, que significa “grande admiração, veneração”, que é diferente de “idolatria”, que significa “adoração”, que é o culto pelo qual nos dirigimos somente à Deus.

Graças a Deus temos uma Mãe, que não é apenas uma boa mulher, mas a Mãe do próprio Deus encarnado, Mãe que nos ama e que intercede poderosamente junto à Deus por nós no céu.


A Virgem não é só a Mãe de Deus: é também nossa Mãe. Quando morria na cruz, Jesus deu-nos Maria por Mãe. Ela vive no céu como Rainha e Senhora de todo o criado, mas nos vê, nos ouve e, sobretudo, nos ama. Como as mães da terra, a Virgem cuida de nós e nos protege. Temos de conhecer e amar muito àquela que é a Mãe de Deus e nossa Mãe.

 

Iluminar

Temos de comportar-nos como bons filhos da Virgem Maria

Com nossa mãe biológica ou de criação nós não nos conformamos somente em conhecê-la e saber que ela nos ama e se preocupa conosco; o bom filho é o que corresponde a este amor e o demonstra com obras: tem por ela carinho, obedece-a prontamente, a ajuda, faz as coisas que lhe agradam e evita as que a deixam desgostosa, etc.. Com nossa Mãe do céu acontece a mesma coisa. Depois de conhecê-la muito bem, é preciso demonstrar com obras.

Fazer com que cada catequizando toque na imagem ou gravura de  Nossa Senhora e conte uma experiência que teve (ou alguém de sua família) através da intercessão de Maria.

Ave Maria de um protestante. .. (História real)

Um garotinho protestante de apenas 6 anos sempre ouvia seus amiguinhos católicos rezando a Ave Maria, ele gostou tanto da oração que copiou-a num papel e recitava-as todos os dias. “Olha, mamãe, que oração linda!”, disse o garotinho um dia a sua mãe. “Nunca repita-a, meu filho!”, respondeu a mãe. “Esta é uma oração supersticiosa dos católicos, que adoram ídolos e pensam que Maria é uma espécie de Deusa. Mas na verdade ela não passa de uma mulher como uma outra qualquer. Pegue esta Bíblia e leia-a, nela encontramos tudo o que devemos e o que não devemos fazer”.

Daquele dia em diante o garotinho cessou suas Ave Marias diárias, e se dedicou mais à leitura da Bíblia. Um dia, quando lia o Evangelho, o garoto leu a passagem da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o garoto correu até sua mãe e disse: Mamãe, eu achei a Ave Maria na Bíblia, aonde diz: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres’.(Lc 1, 28) Por que a senhora chamou esta oração de supersticiosa? ‘Numa outra ocasião ele encontrou a linda saudação de Santa Isabel à Virgem Maria e encontrou também o maravilhoso Cântico MAGNIFICAT, no qual Maria é profetizada: “Doravante todas as nações me chamarão bem-aventurada.”(Luc. I,48). Ele não mais comentou estas passagens com sua mãe, mas voltou a recitar suas Ave Marias todos os dias, como fazia anteriormente. Ele sentia prazer em recitar aquelas fascinantes palavras para Mãe de Jesus, Nosso Salvador.

Aos 14 anos, ele escutou os membros de sua família discutindo entre eles sobre Nossa Senhora. Todos eles diziam que Maria era uma mulher comum como qualquer outra. O garoto, depois de ouvir estas absurdas afirmações, não aguentou mais e com indignação interrompeu- os, dizendo: “Maria não é como qualquer filha de Adão, manchada pelo pecado. Não! O anjo chamou-a de Cheia de Graça e Bendita entre as mulheres. Maria é a Mãe de Jesus Cristo e, consequentemente, a Mãe de Deus. Não existe dignidade maior para com uma criatura. O Evangelho nos conta que as gerações a chamarão abençoada/bem aventurada, e vocês desmerecendo- a e menosprezando- a? Seus espíritos não são os mesmos do Evangelho ou da Bíblia, que proclamam ser a fundação da Religião Cristã.”

A fala do garoto deixou uma impressão tão profunda, que conseguiu, por várias vezes, fazer sua mãe chorar de dor. “Ah, meu Deus! Tenho medo deste meu menino um dia se juntar a religião católica, a religião dos Papas!”. E realmente não tardou muito, depois de um sério estudo sobre o Protestantismo e o Catolicismo, o garoto descobriu mais tarde a única e verdadeira religião, e abraçou-a e se tornou um de seus mais ardentes apóstolos.

Algum tempo após sua conversão, ele encontrou com sua irmã casada que o censurou, dizendo: ‘Você sabe o quanto eu amo meus filhos. Se algum deles um dia desejar virar católico, eu preferirei perfurar o coração deles com um punhal do que permiti-los abraçar a religião dos Papas.’ A fúria dela era tão profunda quanto a de São Paulo antes de sua conversão. De qualquer forma, ela iria mudar seu jeito, igual a São Paulo no caminho a Damasco.

Então ocorreu que um dos filhos dela ficou perigosamente doente, e os médicos já haviam perdido a esperança de recuperação. Aí o irmão chegou até ela, e conversou afetivamente, dizendo: “Minha querida irmã, naturalmente você deseja que sua criança seja curada. Muito bem então, o que eu lhe pedir, você faça! Siga-me, vamos rezar uma Ave Maria e prometer a Deus que, se sua criança recuperar a saúde, você irá estudar seriamente a Doutrina Católica, e você chegará à conclusão de que o Catolicismo é a única e verdadeira religião, e não importa quão grande seja este sacrifício, mas você irá abraçar esta Fé.

Sua irmã estava relutante no começo, mas como ela desejava a recuperação de seu filho, ela aceitou a proposta do irmão e rezou a Ave Maria com ele. No dia seguinte o filho dela estava completamente curado. A mãe cumpriu sua promessa e estudou a Doutrina Católica. E após uma longa preparação, ela recebeu o sacramento do Batismo juntamente com o restante de seus familiares, e agradeceu seu irmão por ter sido um apóstolo para ela.

Essa história foi relatada num sermão dado pelo Rev. Fr. Tuckwell(Padre Tuckwell), que continuou o sermão dizendo: “O tal garoto que virou Católico e converteu sua irmã e familiares ao catolicismo, passou a dedicar sua vida inteira para o serviço de Deus. Aquele garoto virou padre e está a falar com vocês neste exato momento!” O que eu sou, devo a Nossa Senhora. Vocês também meus caros fiéis, sejam totalmente dedicado à Nossa Senhora, e nunca esqueça de passar ao menos um dia sem rezar esta linda oração, a Ave Maria e o Terço. Peça a Ela para iluminar as mentes protestantes que estão separadas da Igreja de Cristo, fundada na pedra/rocha( Pedro) , da qual as portas do inferno não prevalecerão contra ela ( Mt. XVI, 18).

Fonte: Ave Maria de um protestante

 

Agir

Propósitos de vida cristã:

- Adquirir algum tipo de devoção a Nossa Senhora, e vive-la cada dia;  Aprender e rezar muitas vezes, as orações dirigidas a Nossa Senhora.

 

Celebrar

Refletir sobre a presença de Maria em nossas vidas.

Rezar uma Salve Rainha.

 

Avisos e oração final.

nasceu da Virgem Maria

> Maria foi escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, Virgem antes e depois, aceitou com seu SIM a vontade de DEUS PAI em todos os instantes. Por não ter sido concebida com a mancha do pecado original, Maria não passa pela Morte e é levada em Corpo e Alma aos céus: Festa da Assunção.

 

IDÉIAS PRINCIPAIS:

1. Maria é verdadeiramente Mãe de Deus

Todos temos uma mãe, e é de verdade nossa mãe porque nos engendrou e deu à luz. Maria engendrou o corpo de Jesus, no qual Deus infundiu a alma; e no mesmo instante, a este corpo e alma uniu-se a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade: o Verbo de Deus. Desta forma o Filho de Deus se fez homem sem deixar de ser Deus. Maria carregou durante nove meses em seu seio a Jesus Cristo, com seu corpo, sua alma e sua Divindade, depois dos quais nasceu em Belém. Por isto é verdadeira Mãe de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. É verdadeiramente a Mãe de Deus.

2. Principais dogmas e privilégios marianos

O maior dom que Deus concedeu a Maria Santíssima é o de ser sua Mãe. E, por ser sua mãe, a encheu de graça e de extraordinários privilégios. Queremos conhecer muito bem à Virgem, e por isto convém saber o que Deus fez nela:
a) A Imaculada Conceição. Esta prerrogativa significa diretamente que a Virgem não teve pecado original; desde o mesmo instante de sua concepção e em atenção aos méritos de seu Filho, Jesus Cristo, Deus a preservou imune da culpa original. Mas supõe, ao mesmo tempo, que Deus a dotou de santidade inteiramente singular, como o expressou o arcanjo São Gabriel ao saudá-la no momento da Anunciação: "Ave, ó cheia de graça" (Lucas 1,28)
b) Foi sempre virgem. É também dogma da fé católica que Maria foi sempre Virgem: antes de engendrar a Cristo, no nascimento e depois de nascer. Por isto chamamos Maria "A Virgem".
c) A Assunção. Maria está em corpo e alma no céu. Outro grande privilégio de Maria é que, depois de terminar o curso desta vida, foi levada em corpo e alma ao céu. Este privilégio é decorrente da isenção do pecado original.
d) Outros privilégios da Virgem. Maria é também Co-redentora, pois foi associada por Cristo à redenção do gênero humano. É a Rainha e Senhora de tudo o que foi criado, como dizemos no 5o mistério do Santo Rosário. É a Mãe da Igreja e a Medianeira de todas as graças. E, sobretudo, para nós, é nossa Mãe.

3. Maria é nossa Mãe

É uma maravilha saber que Deus adornou a sua Mãe com tantas graças, querendo que fosse também nossa Mãe. Compreendamos as razões de sua maternidade para conosco:
a) Porque Jesus Cristo é nosso irmão. São Paulo diz que Jesus Cristo é "o primogênito entre muitos irmãos" (Romanos 8,29). Logo, se Maria é a Mãe de Jesus, nosso irmão, com toda a razão podemos chamá-la, assim como Ele, "Nossa Mãe", ainda que a maternidade em relação a Cristo seja física e natural, enquanto que, em relação a nós, seja maternidade espiritual.
b) Porque Jesus Cristo deu-nos Maria como Mãe. Ao pé da cruz São João representava a toda a humanidade quando Jesus Cristo lhe entregou a Maria como mãe. A ele e a nós com ele, disse: "Eis a tua mãe" (João 19,27). Desde aquele momento, todos nós cristãos, recebemos a Maria em nossa casa, em nosso coração, e a temos como nossa mãe.
c) Porque ela intercede por nós. Os cristãos de todos os tempos, e também nós, pedimos coisas à Virgem, que está em corpo e alma no céu. Ela está ali, mas nos escuta, nos ajuda, nos quer como filhos. Cada um de nós poderia contar muitas coisas que Deus nos tem concedido pela intercessão de Maria, nossa Mãe. Muitíssimas outras Ele nos concede, pela mesma intercessão maternal de Maria, sem que o saibamos. Ela nos ama como filhos e pede a Deus o melhor para cada um de nós.

 

Quem é a Santíssima Virgem Maria?

A Santíssima Virgem Maria é a Nova Eva, a Mulher perfeita, cheia de graça e de virtudes, concebida sem pecado original, que é Mãe de Deus e mãe nossa, e que está no céu em corpo e alma; que nos acompanha permanentemente em nossos esforços por ser cristãos com grande solicitude e amor maternal.

Por que dizemos que a Virgem Maria é verdadeiramente Mãe de Deus?

Porque é a mãe do Filho eterno de Deus feito homem, que é o próprio Deus.

Por que dizemos que a Virgem Maria é nossa mãe?

Porque, por sua obediência, converteu-se em nova Eva, mãe dos viventes; além disso, porque é Mãe de Jesus Cristo, com quem estamos unidos pela graça, formando um só Corpo Místico.

Quais são os singulares privilégios que Deus concedeu à Virgem Maria?

Sua Concepção Imaculada, sua perpétua Virgindade, sua Maternidade divina e sua Assunção em corpo e alma aos céus.

Que lugar a Santíssima Virgem Maria ocupa no Plano de Reconciliação?

Lugar de Cooperadora da Redenção, porque colaborou com sua livre fé e obediência à reconciliação dos homens. Por desejo explícito do Senhor Jesus, que nos apontou-a como Mãe (ver Jo 19,27), Maria é verdadeiramente Mãe de todos os cristãos, que realizam sua peregrinação terrena sob os ternos cuidados maternais e a companhia de Maria.