Parábolas do Reino de Deus
Objetivos Mostrar que o reino de Deus é como uma semente de mostarda. Identificar que o Evangelho,reunindo os ensinos e exemplos de Jesus,indica-nos o caminho para a paz e verdadeira felicidade.
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Preparação para o encontro Levar grãos de mostarda e outros tipos de sementes tais como: abacate, laranja e outras. Observação: levar uma lupa para que as crianças possam observar melhor os grãos de mostarda.
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Acolhida Oração inicial: Ave Maria
Jesus muitas vezes usou comparação para ensinar muitas coisas. Ele fez estas comparações para que a gente possa entender melhor as coisas maravilhosas que queria ensinar. Nos próximos encontros vamos estudar várias comparações que Jesus ensinou. A primeira é “O grão de mostarda”.
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Ver Mostrar os grãos para que as crianças possam observar as diferenças de tamanho em relação ao grão de mostarda.
Explorar o fato do grão de mostarda ser muito pequeno e dizer que, apesar do tamanho diminuto,ao crescer se transformará em uma árvore.
Contar a história- O grão de Mostarda Nossa história aconteceu há muito tempo atrás,na época que Jesus esteve entre nós contando histórias.
Concluir dizendo a importância de fazer coisas boas que Jesus ensinou,explicando que,assim, fazemos as pessoas felizes e fazemos com que luzinhas brilhem em nossos corações.
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Iluminar DINÂMICA- A CONQUISTA DO REINO DOS CÉUS Levar para o encontro pirulitos na quantidade exata para cada criança e balas um número 5 x maior. Confeccionar uma placa dizendo: "Banquinha para Trocas– 4 balas = 1 pirulito , 1 pirulito = 5 balas" Após a dinâmica, compartilhe as balas e pirulitos com as crianças, ou confeccione um saquinho com balas e pirulito para cada uma, com uma mensagem do tema da parábola do Reino de Deus.
ATIVIDADE Observação: para fazer areia brilhante, basta misturar a areia fina com purpurina. |
Agir Rezar a oração em família:Espírito Santo,dai-me um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos! (Paulo VI)
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Celebrar Distribuir uma sementinha para cada criança pedindo que as plantem em um vaso com terra.Explicar que as sementinhas, para desenvolverem-se melhor, necessitam de água, de terra fofinha. Quando também enviamos amor, que faz a luzinha brilhar no coração,a plantinha cresce mais depressa.
Bênção Final:
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O Reino de Deus é como a semente que cresce sozinha, e como o grão de mostarda. Padre Queiroz
Mc 4,26-34
Neste Evangelho, Jesus nos conta duas parábolas: a da semente que cresce sozinha e a do grão de mostarda. O Reino de Deus age em nós e no mundo como a semente: tem uma força própria, graças ao Espírito Santo que o assiste. No começo, ele pode parecer pequeno, insignificante e demasiadamente lento, mas é só esperar, que ele se torna grande e forte. Quanta gente não persevera na Comunidade, ou numa pastoral, porque não vê resultados imediatos!
A comparação com a semente é muito apropriada, porque basta ser jogada em terra boa e úmida, que ela cresce por si mesma e vai até os frutos. Também o Reino de Deus é assim; basta não colocarmos obstáculos, que ele vai crescendo, dentro de nós e no mundo. Esse crescimento é lento, como a semente. O homem “vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece”.
No caso da semente de mostarda, há um contraste entre o tamanho tão pequeno da semente e o tamanho tão grande da hortaliça, que “estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”. O mesmo contraste acontece no Reino de Deus, a começar com o próprio Jesus, que nasceu tão humilde na gruta de Belém, e hoje o “grão de mostarda” cobre a face da terra.
As nossas Comunidades cristãs são às vezes pequenas, fracas, pobres e crescem devagar. Pouca gente participando, a maioria gente simples, humilde, despreparada e sem grandes talentos... mas a sua força transformadora é enorme.
Por outro lado, o reino do mal cresce rápido e tem poder e força diante das estruturas do mundo.
Por isso, muitos cristãos são tentados a desanimar e a desistir.
Ou são tentados a desacreditar nos critérios cristãos e passam a usar os critérios do mundo pecador: ser lobos no meio de lobos; em vez de virar a outra face para quem lhes bate, ou dar também a túnica para quem lhes rouba a capa, passam a usar a violência, a vingança, a mentira; desunir-se da equipe pastoral e agir sozinho...
Isso é colocar a eficácia, isto é, os resultados, acima do testemunho e do exemplo de vida. Na prática, é fazer aliança com o mal, abandonando os critérios de Cristo. O pior é quando começamos a misturar as coisas, não nos firmando nem do lado de Cristo nem do lado do mundo pecador.
Isto é falta de fé na força de Deus, que age através da pequenez, como a semente de mostarda, e que age pela força do Espírito Santo, mas lentamente.
O que Jesus quis com as duas parábolas foi dar-nos ânimo e confiança, para não desanimarmos na luta pelo Reino de Deus, mas perseverarmos, apesar da sua lentidão.
O Pe. José Maria Prada era missionário redentorista da Província de S. Paulo. Ele nasceu em Portugal, em 1928 e foi ordenado em 1953. Trabalhou em Angola, África, até 1975, quando veio para o Brasil. Morou em Garça – SP, em Exu – PE e depois foi nomeado Pároco de Salgueiro – PE.
Em Salgueiro, um dia, um senhor muito influente e rico na cidade o procurou, junto com a sua noiva, querendo se casar na Igreja. Ele dizia que morou com uma mulher em outra cidade distante dali, mas sem se casar na Igreja.
Pe. Prada entrou em contato com a Paróquia daquela cidade e esta lhe mandou a certidão de casamento dele. O padre lhe mostrou e disse que não poderia fazer o casamento.
O homem, primeiro prometeu dar muito dinheiro para o padre se ele fizesse o casamento, mas este não quis. Então o homem ameaçou e disse que mataria o padre, se ele não fizesse o casamento. Pe. Prada foi inflexível, disse que morreria, mas não faria o casamento.
Então o homem foi a sua casa, pegou um revólver, veio e deu cinco tiros no Pe. Prada, que morreu na hora. Eram onze horas do dia 29/04/1991.
Na Missa de corpo presente, presidida pelo Sr. Bispo da Diocese, que é Petrolina, e concelebrada por todo o clero da diocese, estavam presentes uma enorme multidão. No enterro, levaram, em uma cruz, a camisa ensangüentada do Pe. Prada.
A semente do Reino de Deus parece pequena e fraca, mas tem uma força incrível. “Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma!” (Mt 10,28).
Peçamos a Maria Santíssima, a Mãe da Igreja, que nos ajude a perseverar na nossa Comunidade, sem perder a paciência devido às suas fraquezas, nem sacrificar o nosso testemunho a fim de obter maiores resultados.
O Reino de Deus é como a semente que cresce sozinha, e como o grão de mostarda.
Padre Queiroz